
Conciliação Financeira Hospitalar: 5 dicas para turbinar a sua
- Posted by Renan Alves
- On abril 9, 2019
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- conciliação financeira hospitalar, faturamento hospitalar, gestão hospitalar

A conciliação financeira é uma prática necessária em qualquer gestão, de qualquer ramo. No setor hospitalar, essa atividade ganha importância redobrada.
Aliás, estamos lidando com um nicho com peculiaridades próprias e desafios recorrentes.
Quem trabalha na área vive uma batalha contra o tempo. Mas como vencê-la? Neste artigo, iremos explorar 5 dicas para alavancar o processo de conciliação financeira do seu hospital.
Mas primeiro… O que é conciliação financeira?
Conciliação financeira é a atividade de verificar todo o fluxo de entrada e saída de caixa da instituição.
Com isso, é possível identificar inconsistências e enxergar possíveis gargalos, além de avaliar se tal movimentação financeira equivale com o crédito esperado pela empresa. Entra nesse cálculo ainda o débito de contas a pagar.
Essa tarefa é bastante útil para o controle financeiro. E, no cenário hospitalar, ganha tamanha importância que geralmente é reservado uma equipe só para fazer isso diariamente.
Mesmo assim, é comum as inconsistências deixarem rastros, nem sempre perceptíveis, mas que podem impactar bastante no faturamento em médio ou longo prazo.
Como funciona a conciliação financeira no ramo hospitalar?

O trabalho de conciliação financeira hospitalar é um baita desafio porque lida com milhares de informações de demonstrativos.
Geralmente, a equipe responsável pela conciliação é a de Contas a Receber.
O que esse time faz é acessar o site de cada operadora para baixar os demonstrativos disponibilizados, interpretá-los e lançar as informações no sistema ERP do Hospital.
Isso porque, apesar de existir um padrão determinado pela ANS, o padrão TISS, cada operadora possui um formato de disponibilização da informação diferente, os ERP’s não estão preparados para ler informações em formatos particulares, o que leva o time a conferir caso por caso.
Falando assim, até parece que trata-se de um trabalho simples. Não é.
Essa equipe lida com um volume monstruoso de dados. E, mesmo que ela seja grande, esse trabalho manual requer tempo. Logo, é comum que os hospitais percam prazos para recursar glosas, por exemplo.
Para otimizar o trabalho de conciliação e, consequentemente, alavancar seu faturamento, confira estas 5 dicas abaixo:
Fronteira clara entre os times:
Em alguns hospitais, é comum que algumas equipes acumulem atividades distintas.
Em equipes menores, normal que isso aconteça. Mas à medida que sua equipe for crescendo, tente dividi-la com atribuições focadas em determinadas funções.
Delegar múltiplas funções a um time pode ocasionar dispersão e dificuldade em gerenciar tarefas. Com a definição clara de atribuições entre as equipes, será possível garantir foco e concentração em determinado objetivo.
Já que o processo de conciliação financeira hospitalar é bastante complexo, o ideal é que haja um time focado nesta função.
Centralização de informações:
Aqui entra um princípio básico, mas não menos importante: organização.
Devido ao enorme volume de informações e documentos hospitalares que circulam na rotina, é normal que às vezes elas estejam descentralizadas e organizadas em diferentes sistemas.
Elas até podem estar organizadas, mas se não estiverem centralizadas, quem sofre é a equipe de conciliação.
Com as informações dispersas, o time de contas a receber precisa gastar tempo e energia para montar o quebra-cabeça e, só então, fazer o trabalho de conciliação.
Padronização de processos:
Quando algum item não é conciliado no ERP, este fica categorizado como inadimplente e uma cobrança inadequada à operadora pode acontecer, descredibilizando a equipe financeira do Hospital. Para que isso não aconteça, é necessário que toda a equipe tenha em mente um fluxograma claro do processo.
Inclusive para revisar tarefas e conferir se algum item foi esquecido.
Portanto, não é aconselhável que cada membro siga um caminho que mais lhe convém.
Auditoria de contas:
A auditoria beneficia a gestão hospitalar como um todo, inclusive a equipe de contas a receber.
Isso porque ela passa um pente-fino no faturamento do hospital. Se algum gargalo for enxergado na equipe de conciliação, ele poderá ser sanado.
A periodicidade com que a auditoria é feita varia muito entre os hospitais e operadoras. Portanto, vai da intuição do gestor avaliar qual o momento certo de passar a lupa sobre o faturamento do hospital.
Gestão da papelada:
São muitos. Milhares. A equipe de contas a receber lida com tantos papéis que fica difícil gerenciá-los.
Mas papel, nesse caso, é documento. É importante que haja processos muito claros de uso e armazenamento dessa papelada toda.
Com uma gestão adequada desse material, fica mais fácil encontrar um documento específico.
Por isso, vale a pena usar técnicas de biblioteconomia para organizá-los. Como estas abaixo:
- Defina lugares e pastas específicas para armazenamento.
- Separe os documentos por tipo e data. Use pastas ou etiquetas coloridas para facilitar a identificação
- Separe os materiais entre: correntes; pouco correntes e acervo (geralmente de baixíssimo manuseio)
- Se possível, digitalize o material e os armazene na nuvem.
- Automação: tema do próximo tópico.
Automação:

Equívocos na avaliação manual do fluxo financeiro pode levar a erros por parte da gestão. Por isso, é essencial que as informações sejam 100% confiáveis.
Hoje, o perigo de decisões fundadas em achismos pode ser sanado com o uso de tecnologias que fornecem dados confiáveis.
Aliás, não dá mais para depender da genialidade de um membro ou outro do time.
Se você quer manter um crescimento escalável e seguro do seu hospital, é necessário que haja ferramentas aliadas.
O fator tempo aqui é definitivo. Você enquanto gestor até pode extrair as mesmas informações que a inteligência artificial (ou quase). O que muda é a grande diferença na velocidade com que isso é feito.
Percebe que a tecnologia vem alterando nossas vidas numa velocidade impressionante? É importante se atentar ao poder viral que ela tem hoje.
Por isso, em meio a um cenário mercadológico flutuante, antecipar problemas e munir-se para combatê-los é uma estratégia crucial.
Outro aspecto vantajoso da automação é que isso fortalece a integração entre a equipe. Além de acelerar o processo de onboarding de novos funcionários.
O Zero Glosa é uma ferramenta que faz todo o trabalho manual pesado de forma automática, lendo os demonstrativos da operadora em diversos formatos, conciliando com a informação faturada e disponibilizando com um clique os arquivos XML/TISS.
Tais arquivos podem ser utilizados para conciliação automática nos ERP’s de mercado.
Sem papelada, sem inadimplência e sem perder os prazos.
As principais vantagens disso para o processo de conciliação financeira é a redução drástica de papéis, o ganho de tempo na operação e visualização dos indicadores, diminuição da intervenção humana, padronização de processos e, consequentemente, mais lucro para o hospital.
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